O mercado considerou pífio o pacote de contenção de gastos apresentado pelo Governo, a gastança desenfreada continua e a dívida pública brasileira já ultrapassou a marca recorde de R$ 7 trilhões. Reagindo ao cenário aparentemente cataclísmico futuro, o dólar disparou e já há previsões de que a taxa Selic precisará ser aumentada em 1 ponto percentual nas duas próximas reuniões do COPOM, elevando-a a 13,25%. E não adianta o Governo terceirizar a culpa. O dólar é apenas o termômetro indicando que há uma doença em curso, a taxa de juros é remédio, mas apenas paliativo, para tentar conter os danos (a inflação, por exemplo). Mas se o déficit público, a doença, continuar evoluindo sem controle, o colapso deixará de ser uma questão de “se”, e passará a ser somente uma questão de “quando”. E a cada dia nos aproximamos mais dele. Fiquemos atentos.
Para saber mais sobre o déficit público atual, leia a matéria de Cristiane Norberto, na CNN Brasil: Dívida Pública avança 1,8% em outubro e atinge R$ 7 trilhões
Siga-me!<= Gostou? Compartilhe com seus amigos.